Projetos Extensão

Atuais

  • Os ambientes e os comuns: implementação de hortas comunitárias
    Resumo:

    Os ambientes e os comuns: implementação de hortas comunitárias

    O tema deste projeto é a invenção do ambiente como categoria híbrida, isto é, uma categoria que explicita agenciamentos materiais heterogêneos (entre pessoas e coisas, entre social e natural) sob a égide de práticas locais específicas. Os modos de « fazer com » a terra, o lixo, as plantas, as árvores, os tijolos, a água, as garrafas plásticas etc. ressignificam o ambiente para mais do que um objeto ou uma substância passiva, à disposição do humano e, inversamente, recolocam o humano como menos do que o sujeito universal e suas pretensões de dominação. Trata-se de ações pontuais, em localidades específicas e que sejam capazes de criar vínculos por meio dos quais um espaço, um sujeito, uma planta, um fluxo de água, algumas pessoas, um conjunto de escombros etc. não ganhem seu sentido e/ou sua definição por si sós, mas entre-si, em um processo contingente. A localidade escolhida para a execução do projeto é a comunidade Tubarão, situada no subúrbio ferroviário de Salvador. A Associação Cultural Quilombo Aldeia Tubarão (QUIAL) é expressão do encontro colonial que agencia ambiente e comunalidade. Nosso objetivo geral é, como dito acima promover meios de resgate e fortalecimento da relação território-identidade representando o prolongamento da ancestralidade indígena- quilombola e sua relação com o ambiente. A implementação de uma horta comunitária ganha sua relevância na sua cotidianidade. Ela é uma condição concreta na qual importa menos o que ela resolve, mas mais o que ela problematiza, o que ela traz à superfície. Espera-se fortalecer estes laços junto com organizações de moradores, organizações não governamentais, associações e demais formas de socialidade que ampliem o fluxo de conhecimento entre os muros da universidade.

  • Os ambientes e os comuns: ações de coexistências coletivas
    Resumo:

    Os ambientes e os comuns: ações de coexistências coletivas

    O presente projeto deriva diretamente de iniciativas de pesquisa e ensino já em curso (ver seção « integração com ensino e pesquisa »). Trata-se, portanto, de um projeto de extensão irrigado por um cenário e uma problemática da pesquisa científica. O tema deste projeto é a invenção do ambiente como categoria híbrida, isto é, uma categoria que explicita agenciamentos materiais heterogêneos (entre pessoas e coisas, entre social e natural) sob a égide de práticas locais específicas. Trata-se de ações pontuais, em localidades específicas e que sejam capazes de criar vínculos por meio dos quais um espaço, um sujeito, uma planta, um fluxo de água, algumas pessoas e um conjunto de escombros etc. não ganhem seu sentido e/ou sua definição por si sós, mas entre-si, em um processo contingente. À título de ilustração, alguns sub-temas vem à mente: extinção da biodiversidade, mudanças climáticas, migrações, desalojamentos, ocupações urbanas, demarcação de terras indígenas e quilombolas, tecnologias sociais e materiais de baixo carbono, empreendimentos de matriz energética. Estes são acontecimentos que abrem a possibilidade de reconfigurações concretas radiciais em torno a este jogo conceitual: envolve um território em que a identidade de um coletivo extrapola sua condição humana, agenciando não humanos, forças, materiais etc. em torno a invenção de pequenas ações que podem (vir a) formar redes de múltiplas existências. O problema que nos colocamos é o das condições concretas que respondem às exigências de invenção das respostas às condições de coexistência coletiva sob acontecimentos prenhes de conflitos. A metodologia tem inspiração na pesquisa qualitativa em « co-labor » adaptada à extensão acadêmica. Espera-se fortalecer estes laços junto com organizações de moradores, organizações não governamentais, associações e demais formas de socialidade que ampliem o fluxo de conhecimento entre os muros da universidade.

    Coordenador: Prof. Felipe Vargas